quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Luciana Genro e a alternativa para uma oposição de esquerda no Brasil

A dirigente do PSOL, Luciana Genro, foi entrevistada pelo jornalista Mario Sergio Conti, no Diálogos da Globo News, hoje (4) a noite. Quarta colocada nas eleições presidenciais de 2014 com mais de 1,6 milhão de votos, a advogada e ex-deputada federal fez duras críticas ao governo petista e a oposição de direita que, segundo a mesma, estaria se aproveitando de forma "cínica" da insatisfação popular diante de tantos escândalos.

Luciana falou sobre as primeiras ações de Dilma como presidente reeleita e comentou a nomeação da nova equipe econômica nomeada pela presidente. "Confirmou porque eu chamava Dilma, Aécio e Marina de irmãos siameses. Não que sejam iguais. Mas, a política econômica é o que assemelha Dilma e Aécio. Levy podia ser ministro de Aécio. O desenvolvimentismo do PT só dura até a crise econômica bater. O PT não discute o tema da dívida pública, da necessidade da auditoria da dívida."

Ela deixou claro que não existe aproximação do PSOL com partidos ou movimentos de direita. "Nós vamos disputar o espaço da oposição. O Brasil precisa ir pra frente, não ao retrocesso da direita. Precisa de uma esquerda coerente", disse.

O PSOL é hoje a via oposicionista de esquerda mais representativa no país. Ainda assim, é um partido que carece de musculatura, de votos. Mas, já pode orgulhar-se de ser o único partido a eleger deputados federais sem ter recebido doações de empreiteiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário